domingo, 18 de setembro de 2011

Grupo "ARCA": capoeira, fé e amor ao próximo

O mestre e o professor ensinam aos alunos as técnicas da capoeira e os orientam para que não se envolvam com drogas, bebidas e prostituição.
Por Abidias Martins


Todos os sábados e domingos, das 14h as 17h o grupo de capoeira "ARCA" se reúne na quadra poliesportiva no centro de São Luiz do Quitunde para realizar seus treinamentos.
O grupo surgiu a cinco anos e inicialmente chamava-se grupo de capoeira pôr do sol. Após dois anos de existência o mestre Claudemir, mais conhecido como (Mir), e o professor Warney, que são evangélicos da Igreja do Evangelho Pleno, decidiram mudar o nome do grupo para "ARCA", que significa a presença e o poder de Deus.

A partir desse momento o grupo assumiu uma nova ideologia. Os orientadores passaram a priorizar a evangelização dentro do grupo. Cantos de louvores foram introduzidos nas rodas de capoeira; inclusive o grupo já tem sete composiçoes e prentede gravar um cd futuramente.
O grupo é composto por cerca de trinta integrantes, e o espaço está aberto para novos membos. A idade mínima permitida para ingressar na capoeira é de sete anos, basta procurar os organizadores. Os jovens são instruídos pelo mestre e professor citados anteriormente, eles ensinam aos alunos as técnicas da capoeira e os orientam para que não se envolvam com drogas, bebidas e prostituição. Antes de formar a roda para a apresentação, eles oram pedindo proteção a Deus.

A capoeira faz parte da cultura brasileira, e é uma arte marcial que exige bastante treinamento físico.

Os alunos não pagam mensalidade pela aprendizagem, apenas contribuem com um quilo de alimento não perecível. Os alimentos recolhidos são transformados em cestas básicas e doados à famílias carentes do município. Todos os meses o grupo doa de duas à quatro cestas básicas.  

A equipe não dispõe de apoio algum, com exceção do espaço cedido pela prefeitura para os treinamentos, apesar das dificuldades eles não desanimam. "Todo esse trabalho é feito em prol da evangelização e do cultivo à cultura da arte da capoeira em nosso município", destacou o mestre Claudemir. 

A iniciativa do organizadores do grupo de capoeira "ARCA" é uma prova de que existem pessoas preocupadas com a dignidade humana. Seria bom se tivéssemos outros grupos nessa mesma perspectiva, mas, logicamente é preciso apoiá-los, pois sabemos muito bem, que uma cidade que valoriza a arte e a cultura de seu povo proporciona aos mesmos a oportunidade de crescimento.

Fotos: Abidias Martins e arquivos do grupo de capoeira: Cique na foto para ampliá-la

Mestre Claudemir e Prof° Warney
Organizando as doações








Treinamento
Treinamento








Capoeira "ARCA"
Integrantes da capoeira

Integrantes da capoeira
Integrantes da capoeira








Doações
Momento de reflexão
Doações

Doações











Doações

Doações











sábado, 17 de setembro de 2011

É do governo, então podemos quebrar!

O vandalismo e suas consequências
Por Abidias Martins 

É muito comum ouvirmos a frase citada acima. Muitas pessoas destroem o patrimônio público achando que estão destruindo um patrimônio do governo, seja ele federal, estadual ou municipal. Mas essas pessoas esquecem que estão destruindo o seu próprio patrimônio, visto que o dinheiro investido nas obras públicas sai do bolso da população por meio dos impostos cobrados.
E assim quanto mais destruirmos, mais teremos que pagar para que se façam as reformas.
É algo tão óbvio, mas que, infelizmente, muitos ainda não se deram conta.


Basta andar pelas ruas de nossa cidade para comprovarmos esta realidade.
Orelhões destruídos, e os que ainda estão inteiros não funcionam, exceto uma pequena parte. Mesmo os que estão instalados próximos a prédios públicos sofrem com esse problema.
Esse ai ao lado fica em frente ao Banco do Brasil, e mesmo estando localizado no centro da cidade, não se safou do vandalismo. É, mas pelo menos ninguém pode usá-lo para passar informações sobre a movimentação dentro do banco. Ufa, que alívio!


O mesmo ocorre com as lixeiras, são instaladas e não duram uma semana, o “cidadão” vai lá e destrói.
Agora vamos pensar na seguinte situação: você está andando pela rua comendo uma pipoca, quando termina procura uma lixeira para jogar o saquinho fora, daí não encontra. O que você faz? Guarda o saquinho no bolso para jogar na lixeira de casa? Claro que não. Anda mais um pouco até encontrar outra lixeira? Também não; até porque você pode não encontrar. É lógico que você joga na rua, em qualquer lugar. Ai, depois vem à chuva e começam as enchentes, mas esse é outro assunto.


Ah... também tem os bancos das praças. Nossa! Esses sofrem viu! Arrancam as tábuas que compõem o assento. O cidadão vai sentar e fica preso. Já imaginou? Um deles foi arrancado do chão. Acredita? É verdade, conseguiram quebrar o cimento e deslocar o coitado do banco do lugar.
Isso sem falar das grades que protegem os jardins, que também são destruídas.



Admiro a força de vontade e a iniciativa dessas pessoas!
Seria bom se usassem esse potencial para as coisas boas, aquelas que poderiam edificar o município.


Temos que nos conscientizar que precisamos fazer a nossa parte. Lógico que o governo tem a responsabilidade de investir em ações que tragam melhorias para o município, mas, se ele faz e nós destruímos, será que podemos cobrar?


Bom é isso aí, vamos mudar nossas ações, pois assim viveremos melhor.
Agora tenho que ir, meu telefone descarregou, preciso encontrar um orelhão que funcione para fazer uma ligação.


Fotos: Abidias Martins / Clique na foto para ampliá-la.
 

EM FRENTE AO BANCO DO BRASIL
PRAÇA DA PREFEITURA


CENTRO DA CIDADE


CENTRO DA CIDADE
PRAÇA PADRE CÍCERO








PRAÇA DO CEMITÉRIO








Quem era aquele jovem?

Reflexão: Por Anobelino Martins

           16 de setembro de 2011, feriado alagoano, saio da minha cidade (São Luiz do Quitunde) para passar o final de semana em Maceió.

Estava no ônibus Ufal/Ipioca da empresa piedade. Tudo estava normal, aparentemente me parecia mais uma viagem de ônibus, até que me deparei com uma cena que me intrigou. Do lado direito do motorista havia um jovem com transtornos mentais, ele tinha bermuda e camisa largas, havaianas desgastadas e o semblante pesado pela mente aterrorizada. Era mais um pobre ser humano à margem de uma sociedade injusta e sem compaixão.

Cada vez que o ônibus parava em um ponto, desciam inúmeras pessoas que tinham aproveitado o dia de feriado, provavelmente numa praia. Essas pessoas zombavam do pobre rapaz, e ele, sem ao menos saber o que estava acontecendo provocava os risos para as pessoas que lhe davam atenção. Parecia que ele estava feliz, sentia-se uma celeridade que encantava a todos com o seu número artístico.

Olhando aquela cena eu me interrogava: quem é mais doente, o jovem com seus problemas psicológicos, ou todas aquelas pessoas que zombavam da condição do pobre moço?

Acredito que são as pessoas, pois aquele rapaz não sabia o que estava fazendo, suas ações eram inconscientes. Já as pessoas sabiam muito bem o que estavam fazendo. Estavam achando a maior graça de uma pessoa que tinha problemas psicológicos e físicos.

Por isso volto a interrogar: Quem é mais doente?

Após uns 20 minutos de “espetáculo”, repentinamente, o jovem salta do ônibus e corre por entre o trânsito de Maceió, quase foi atropelado por dois carros que viam em alta velocidade. Continuou correndo pela pista até ser perdido de vista.

Quem era aquele jovem?

Qual era o seu nome?

Ninguém sabia!

Ninguém se importava com seu estado psicológico ou emocional! Queriam apenas se divertir à custa de suas deficiências. Atitude desumana!

Todos eram doentes!

E ele...

Ele era livre... Livre da desumanidade, mais vítima da falta de compaixão dos que caçoavam de suas mazelas.

Parecia-me ouvir a voz do seu coração que dizia através do seu olhar cansado: Não me importa que zombem de mim, ao menos estão me dando atenção!

Autor: Anobelino Martins 

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Alagoas comemora 194 anos de emancipação política

Será que essa "liberdade" também foi estendida aos milhares de alagoanos que sofrem com a falta de educação, saúde e segurança?
Por Abidias Martins

Nesta sexta-feira (16), Alagoas está comemorando 194 anos de emancipação política. Mais de 1.000 estudantes de todo o estado participarão de um desfile cívico que começará apartir das 15h na avenida da paz (em frente ao Clube Fênix Alagoana), e seguirá até o memorial à República em Jaraguá. Dezesseis bandas de fanfarra e a banda da Polícia Militar animarão o desfile pela avenida. A segurança será garantida pela Polícia Militar que contará com um efetivo de 200 policiais.
  

A escola Estadual Professora Maria Margarida Silva Pugliesi de São Luiz do Quitunde estará participando do evento, juntamente com as seguintes escolas estaduais: Tiradentes, Edson Bernardes, Rubens Canuto, Geraldo Melo, Aurelina Palmeira e Benedita de Castro ( todas de Maceió); Comendador José da Silva Peixoto (Penedo), Belarmino Vieira Barros (Minador do Negrão), Nossa Senhora da Apresentação (Porto Calvo), Humberto Mendes (Palmeira dos Índios) e Julieta Ramos (Paripueira).


O evento estará homenageando as mulheres alagoanas, dezessete ao total, são elas: Joana Santos da Silva, marisqueira de Maceió; Nair da Bertina, criadora e brincante do folguedo Taieira; Djanira Santos Silva, professora; Maria Ivone Loureiro, professora; Isabel Torres de Oliveira, professora; Marta Vieira da Silva, jogadora de futebol; Irinéia Rosa Nunes da Silva, artesã do Muquem; Maria Carmelita de Melo Machado, professora; Lúcia Regueira Lucena, professora; Maria Margarida Pugliesi, professora; Cacilda Damasceno Freitas, tabeliã e escrivã; Iete Melo Mathias, professora; Percina de Assis dos Santos, boleira; Hilda Maria da Silva, mestra de folguedo; Cleonice Barros de Lima, professora; Marinaide Lima de Queiroz Freitas, professora; e Marcionila Verçosa do Rêgo, professora.


Além disso, os alunos irão destacar a  presença feminina no mercado de trabalho em profissões como escritora, professora, cabeleireira, jurista, artesã, política, motorista, arquiteta, costureira e jornalista .

A realidade social dos alagoanos.

A comemoração da emancipação política de Alagoas é um fato que precisa ser avaliado do ponto de vista social. Será que essa "liberdade" também foi estendida aos milhares de alagoanos que sofrem com a falta de educação, saúde e segurança? 

Os alunos de todo o Estado, que vão desfilar hoje na avenida, são os mesmos que enfrentam, todos os dias a terrível realidade da precariedade das escolas do nosso Estado. Falta de estrutura, falta de professores, falta de planejamento... em fim, falta de tudo. São Luiz do Quitunde é um exemplo desse descaso, os alunos são os mais prejudicados, visto que os mesmos não recebem uma formação que lhes possibilite a passagem para o nível superior. 

Dessa forma, sem estímulo, muitos acabam caindo na marginalidade. Falta muito para que possamos de fato comemorar a emancipação política de Alagoas, já que os alagoanos são vítimas de um sistema político que visa apenas os seus interesses.


Para quem ama Alagoas e Maceió indico o seguinte texto: 
http://canalmeida.wordpress.com/2011/09/16/amor-pela-terrinha-alagoas-194-anos/#comment-182

Leia mais sobre a emancipação política de Alagoas: 

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

7 de Setembro. São Luiz do Quitunde comemora a independência do Brasil

07/09/2011 l 18h10 - FOTOS: ABIDIAS MARTINS E ANOBELINO MARTINS

Clique na foto para ampliá-la
AUTORIDADES POLÍTICAS
BANDA FANFARRA GERALDO MELO

OLHA A POSE DO BRUNINHO
CAVALEIROS

ESTUDANTES
AUTORIDADES POLÍTICAS
FANFARRA DE SÃO LUIZ
RESPEITE AS LEIS DE TRÂNSITO
REI E RAINHA
ALUNOS

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Show da Banda Calypso é recorde de público em São Luiz do Quitunde

Vários fã clubes de outros estados estiveram presentes
Por Abidias Martins

Nesta segunda feira (5), a cidade de São Luiz do Quitunde ficou pequena para o número de de visitantes que vieram prestigiar o show de uma das bandas mais contagiantes do Brasil: Banda Calypso.
Joelma e chimbinha foram recebidos, pelos quitundenses, com muito carinho. Vários fã clubes de outros estados estiveram presentes, dentre eles os da Bahia, Paraiba, Pernambuco, Sergipe e até São Paulo; além daqueles que vieram das cidades vizinhas: Maceió, Paripueria, Barra de Santo Antonio, Matriz de Camaragibe, Porto Calvo, Passo de Camaragibe, Flexeiras, Joaquim Gomes, entre outras. Durante o show Joelma fez questão de agradecê-los pela presença.

O show foi um verdadeiro espetáculo. O ritmo envolvente embalado pela guitarra de Cledivan Almeida Farias, mais conhecido como Chimbinha, conquistou a todos, de crianças a adultos. 

Calypso é um ritmo que recebeu forte influência de outros como Carimbó, Salsa, Cúmbia, Tecno, Rock, Lambada, entre outros, mais uma pequena influência do calipso caribenho e do Heavy Metal, segundo o próprio Chimbinha em entrevista para a Trip.

A dupla Rafael e Gabriel e Mano Walter também animaram a noite.

A apresentação da Banda Calypso foi a principal atração da festa da independência que será encerrada na próxima quarta feira (7), com o desfile das escolas da rede municipal de ensino. Hoje (6) teremos a apresentação das bandas: Esquadrão de bali, Bakanas e Karisma.

O evento está sendo promovido pela Prefeitura Municipal de São Luiz do Quitunde.

Fotos
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Fotos: Abidias Martins